O infinito fortuito do gozo.

E atravessei as portas,

te sabendo perto,

devassando o meu sonho,

com a luz do deserto,

que ao tempo não interroga,

quando o amor é uma droga,

todo o inferno e os arco-íris da yoga,

completude e incompletude,

em toda latitude e longitude,

apenas nossas bocas conhecendo o néctar,

do infinito fortuito do gozo,

dos olhares esgazeados,

pelo profano e pelo sagrado...

Quando pela vida nos tornamos tarados.

Celebrando o cântico e não o esporro,

ouvindo pelo mundo,

só pedidos de socorro....

Barthes.

Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 27/11/2018
Código do texto: T6513336
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