O infinito fortuito do gozo.
E atravessei as portas,
te sabendo perto,
devassando o meu sonho,
com a luz do deserto,
que ao tempo não interroga,
quando o amor é uma droga,
todo o inferno e os arco-íris da yoga,
completude e incompletude,
em toda latitude e longitude,
apenas nossas bocas conhecendo o néctar,
do infinito fortuito do gozo,
dos olhares esgazeados,
pelo profano e pelo sagrado...
Quando pela vida nos tornamos tarados.
Celebrando o cântico e não o esporro,
ouvindo pelo mundo,
só pedidos de socorro....
Barthes.
Barthes.