Silêncio

Vejo o suor

Escorrendo no teu corpo

Provo o sabor do seu pecado

Entrega-se como louca penitente

Ofegante demonstra o seu cansaço

De tanto debater-se em movimentos

A procura do prazer mais intenso

Grita incontida o seu desejo

Pede que lhe afogue com os meus beijos

Revirando os olhos e tremendo

Cai pesadamente para um lado

Gemendo como se tivesse apanhado

Pedindo que eu lhe enlace com os meus braços

Deixando que o silêncio nos revele

O prazer que o corpo nos remete

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 21/12/2018
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