POESIA...FINGE O PRAZER QUE SEM

Mãos que se despetalam

Em sinuosas linhas ofegantes.

Relevos eriçados pelo desejo,

Desenho de lábios na pele nua.

Luxúria do sol no bronze-canela,

Vermelho escarlate, boca sensual.

Convite à caverna, fenda iluminada...

Lençóis de linho, areia úmida, luar...

Uma nuvem encobre a luz prateada...

Descortina-se o véu do êxtase...

Acima, o céu...abaixo, o paraíso...

Que serpente que nada...

O suor grudando corpos é legítimo...

A maçã sacia a fome e a sede...

Faz-se a calma, suave, mãos entrelaçadas...

Os seres nomeiam o sentimento:

É amor, paixão, sexo, religião...

09/03/2019

DIANA GONÇALVES
Enviado por DIANA GONÇALVES em 09/03/2019
Reeditado em 01/08/2022
Código do texto: T6593745
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