ETERNAS MANHÃS

Venha...

Traga-me teus olhos semi cerrados

Como a contemplar o poente

Neles percebo, nascituro de prazeres noturnos

Morte de minhas dores

Prenúncio em ser vida, no acolhimento de seu abraço

Vejo-me colhendo as flores em jardim de tua tez

Aromas que despertam a lascívia

Meus dedos emprestam habilidade de menestrel

Tocam em suave frenético o alaúde de tua carne

Espreitam paciente, o cântico de sua voz em êxtase

Nesse momento sou coro afinado

Das canções noturnas faremos tema

De uma tangível felicidade

No renascer de nossas eternas manhãs.

HASCHEM
Enviado por HASCHEM em 15/07/2019
Reeditado em 15/07/2019
Código do texto: T6696340
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