SEMPRE HAVERÁ O AMOR

Eu estou sozinho com o meu bem-me-quer,

um querer somente meu, que faz de mim o que quiser,

porque ele é o meu homem, e, eu sou seu homem,

pois, a brisa dos nossos corpos não passara

sem deixar o orvalho nos acariciar.

Ah...esse amor não passa!

nossos lábios se encontram em febre,

a nadar no mar dos sentidos em sonhos,

ao olharmos nossos corpos entrelaçados,

num beijar em poesia fotografada

numa cama de trevo perfumado.

Oh! de que morrer?

De nada. Porque estamos nus

no leite dos prazeres que esvaece

o terno amor que enamora

em beijos, abraços, surrados

corpos de aljofre de todas as cores,

a pintar pés, mãos, braços, peitos.

e, por fim, deleitarmo-nos sempre,

num por vir em cheiro d'amor, sempre...

Seremos nós o côncavo e convexo,

por ser assim o nosso amor de aroma,

nas terras que costumamos ir...

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 08/12/2020
Reeditado em 09/12/2020
Código do texto: T7130673
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