Papel em Branco
A folha de papel em branco
Tão alva, fina e indefesa a servir.
Nas mãos de quem comanda a escrita
Conforme se vai à escrever ela chora,
Ela sangra ou segue forte a sorrir.
Nela confessos, negações, condenações.
Muitas vezes amassadas, jogadas ao lixo
Sem serventia segue outro percurso.
Quando está nas mãos dos poetas
São preenchidas e dá sentido ao mundo.