O TEU RISO

A poesia que leio,

faz-me escravo dos teus devaneios.

Tira-me o ar, o fôlego

Tira-me o pão, se quiseres

Só não as quimeras

da curva do teu riso.

Nos teus olhos espremidos

ruborizados, excitados e

envergonhados.

Sempre atento a cada verso,

transcrevo e me reescrevo

Na lírica do teu corpo

encontro sossego,

O pedaço do céu,

o inferno se te perco de vista!

És a estrada, o caminho

que leva-me

a toda as formas de sorriso,

contido, tímido, passivo,

desinibido e libidinoso

Seja qual for?

Quero habitar na tua curva

Com ou sem métricas

Sem retas, barreiras

Concretas e abstratas

Pinturas impressionistas,

Bucólicas obras primas

dos teus lábios

Exalam fragrâncias de poemas!

Eterna musa renascentista

A clamar por olhos sedentos,

leia-me todos os traços,

rabiscos dos versos ocultos.

Tudo dentro dela queima,

incendeia vira poeira,

Poesia em tuas entranhas

A lavar a minh'alma

só o sopro fugaz do teu riso.

A chama que nunca se apaga

A palavra que anseia ser dita,

escrita e jamais silenciada.

Viva e perene

Peregino artista das letras

Como se fosse um POETA resignado

Corteja, namora

e goza todos os dias

A POESIA!

(Karol Castro)

Karoline Castro da Silva (Karol Castro)
Enviado por Karoline Castro da Silva (Karol Castro) em 17/08/2019
Reeditado em 17/08/2019
Código do texto: T6722799
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