Clama, Poeta!

Clama, Poeta!

Eda Carneiro da Rocha

Não só de súplicas, vivo eu poeta!

Clamo, proclamo que tenho direito

sem nada pedir a ninguém

à Felicidade do Amor!

Por que serei Fariseu ou viverei como Lázaro,

que quase tudo perdeu?

Mas não perdeu a sua Fé,

pois ressurgiu, viveu e amou a vida!

Não! Chega de dor,

de beijos que não existem !..

Mas não sou esse poeta!

Sou muito outro.

Aquele que prega a literatura mais bela

dos dias meus,

que não conheceu a desgraça,

pois não a concebeu,

em sua vã melancolia!

Não ,ao Estoicismo!

Sim, à Vida,

mesmo, se vivida

com sacrifício e desamor!

Não sou Poeta?

Farei então de minha vida,

um Ato de Fé e Amor!..

Direi os Poemas mais felizes

que minh'alma canta,

tecerei em fio de ouro

as letras do meu bordado

e com ele

compor-te-ei uma melodia:

Melodia que fala de Vida,

de Esperança, de Risos,

Olhares presos pelo Coração!

Alma em sintonia com o Universo,

onde triunfarei com o ósculo,

impregnado de Amor por ti:

Oh! Poema Vida!..

Eda Carneiro da Rocha

Poeta Amor
Enviado por Poeta Amor em 10/04/2005
Código do texto: T10580
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