Poema 0231 - Frágil

Quando paixão, sou calor, sou loucura,

busquei partes que não conhecia,

em você fui amante, homem, seu apenas,

por horas enquanto fizemos amor.

Entro cada pedaço na sua vida,

abro portas invisíveis aos olhos,

nenhuma voz, apenas eu e você,

passo a passo a cada degrau do gostar.

Frágil minha noite sem você,

o carinho parado na ponta dos dedos,

depois que a lágrima seca,

não vem o alivio e a solidão que fica.

Deixo por agora que se vá, pode ir,

outro dia a saudade vem, também o carinho,

estarei esperando na porta do seu corpo,

para vesti-la das nossas loucuras de amor.

16/04/2005

Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 10/04/2005
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