PERGUNTAS OU RESPOSTAS

Meu porquê tem sempre um porém

Meu porém tem sempre algo mais

O que foi em mim partiu-se antes

O que tanto quis agora tanto faz.

A própria espera frágil desespero

Despertar delírio de serenidade

Qualquer desejo aguardo em dobro

Por enquanto em mim é sempre tarde.

As paredes e janelas me distraem

Ruas e vitrines são me labirinto

Esqueço aquilo que conheço mais

Se entanco, de repente, precipício

Os olhos arriscam o ponto de fuga

O mundo amálgama de ser e sentidos

Entre cores a sincronia subtrai

Sob o sol, de repente, precipito.

Franciane Cruz
Enviado por Franciane Cruz em 05/02/2006
Reeditado em 22/12/2006
Código do texto: T108137