Morrer, morrer, morrer de amor...

Tu me beijas... Eu te beijo,

Numa troca sem pudor...

Tu me matas de desejo...

Sou infeliz trovador!

A aurora dos teus penhascos

Volteio feito condor...

Teus lindos olhos, carrascos,

Porfiam na minha dor...

Estrela guia da sorte,

Inebriante licor,

Se desejas minha morte...

Que a morte seja de amor...

Valdez de Oliveira Cavalcanti
Enviado por Valdez de Oliveira Cavalcanti em 17/11/2004
Código do texto: T110