Quando acaba a Esperança...

A pessoa nasce ...

Cresce aprendendo coisas,

Desenvolve-se acumulando conceitos,

E depara com a insana realidade da vida.

Vê caminhos a escolher e tem dúvidas ...

Perante os opostos, erra ou acerta,

Na sua liberdade, assume a responsabilidade,

Segue adiante vivendo, certo ou errado.

Enquanto certo, há o erro alheio ...

Se errado, sente a certeza ao lado,

Persiste no erro e paga elevado preço,

Mais elevado o preço, para se tornar honrado.

Esquece o passado, adota a sensatez ...

Abandona o mal, dá ao bem a sua vez,

Persegue as virtudes, almejando a PAZ,

Que insistentemente, acredita ser capaz.

Poucas vitórias, muitas derrotas ...

Incansável, nunca abandona a expectativa,

De construir seu mundo, uma vida melhor,

Socorre ao próximo, mostra o amanhã de glória.

Seguem juntos, a decepção aparece ...

Só, continua, acreditando sempre no semelhante,

Transpõe incontáveis barreiras, arquitetadas por eles,

Companheiros de jornada, cuja vitória alheia não se admite.

Quando do mal, o abandonam, se do bem, o abandonam também ...

Incansável obreiro, o penoso ideal não abandona,

Frustrações e desilusões, a sua alma castiga e cansa,

Agarra-se na esperança, fortalece e continua.

Vislumbra alegria, nova expectativa cria ...

Pensa próximo do êxito, como se segue um rio,

Ainda vivo, na decepção perece, ao descortinar já exausto,

Um imenso vazio !

Por Alexandre Boechat,

Alexandre Boechat
Enviado por Alexandre Boechat em 28/07/2008
Código do texto: T1102028
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