Copo vazio.

Já sumiu, a dor que assumiu a forma de nada.

Dentro, copo vazio, de todo porte,

De nada que seja, é flor que secou.

Doce o cheiro de um dia de nunca mais.

Em todo sinal, há mais e um porem,

Pequena, sóbrio o estar só.

E não há fuga,

Distância nenhuma, revoga a prisão intima.

É tua, o que ? não digo?

Faço deste, o tempo de não ficar calado.

O que sou? Além do que se vê?

O tempo de me pedir acabou,

Descobriu o pouco que contei.

Mas de você tirei dos gestos, tudo o que não disse.

Do teu corpo tirei tudo, e marquei teu intimo, como se fosse meu.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 07/08/2008
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