Fronteiras

Nômades são os limites

de mim em estado de caça,

presa livre, bom alvitre.

Não te esqueças jamais

da prece, do olhar da graça

que em pedra imolei a ti.

Bom teu cheiro, bem te vi,

verde estavas como menta

eu, queimando à pimenta

a violar ritos tribais

e cárceres menstruais.

Há uma toada na serra,

um choro, não existe mais,

_porque desprezam os pardais?_

de tanto amar, virei terra!