do poeta, a raíz e o tempero / 23
o silêncio dorme na noite...
dorme...
respira brisas,
madrugadas soltas...
no limite dos segredos,
transpira luas, sonha medos,
fantasmas, sombras gestuais...
o silêncio dorme na noite...
dorme...
habita na imobilidade,
é fuzilado pelo despertar...