Quem sabe o destino...

De noite ela olha pela janela, e fica horas observando as estrelas, e ele pega o velho violão e tenta dedilhar uma canção qualquer, para que ela ouça.

Mas por que eles nunca se encontram e tiram suas diferenças ou tentam se entender?

Se ele tivesse pelo menos coragem de procurá-la, talvez não fosse assim.

Mas quem sabe o destino, si é que existe, não consiga, não consiga aproxima-los e enfim fazer dar certo. Quem sabe...

Ele sabe que ela tem outro. E prefere viver assim sofrendo sozinho no seu quarto sombrio.

Lembrando, que hoje ele a viu na praça observando as pessoas, sozinha, e mesmo assim não teve coragem de aproximar-se.

Mas quem sabe o destino, si é que existe não consiga, não consiga aproxima lo e enfim fazer dar certo.

É fazer dar certo,

E enfim viverem felizes.

Gilmar Ribeiro
Enviado por Gilmar Ribeiro em 18/04/2005
Código do texto: T11826