Mãos que se encontram

Que belo o encontro das mãos,

mãos que se unem movidas pela delicadeza de sentimentos

que se encontram como amigos em um caminho

que se juntam, e gentilmente misturam-se em suas emoções

Que bela a dança das mãos

onde os dedos se entrelaçam mansamente

numa performance de eterno carinho

no ritmo cadenciado de dois corações.

Ah! A beleza de estar de mãos dadas.

Um gesto singelo de querer bem.

Como se as almas, estivessem atadas

de há muito tempo além...

Essas mãos que por minutos se aproximam

No toque mágico do amor

São as mesmas que sozinhas ficam

Na solidão e na dor.

Mãos que se distanciam lentamente

Aceno solitário em despedida

São mãos que outrora tão contentes

Mesclavam-se na essência da vida.

Há que se buscar urgentemente

Um antídoto para esta agonia

Posto que a união é inerente

Ao amor... que é a própria harmonia

Priscila de Loureiro Coelho

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 18/04/2005
Código do texto: T11864