Meu luar
Apagaram meu mundo
Minha água secou
Um eco entre mim e eu mesma
O mundo que não é o meu, me sugou
De olhos fechados... nem em sono me disfarço
Ah! Se eu pudesse roubar
O brilho daquela noite
Acenderia meu mundo a todo luar
Faria aquecer toda a minha alma
Contemplaria junto ao todo
Tudo de maior que existe dentro de mim
Que de tão oculto me sufoca
Me perdoe, perdoa
Mas não consigo tirar de dentro de mim
Essa febre que me enjoa
Assim fico, eu e mim
Caminhando... buscando horizontes
Onde possa o brilho meu, encontrar liberdade e dilatar enfim...