MENSAGEIRO DA PAZ
MENSAGEIRO DA PAZ
Permita que eu fale da permuta
de vozes vociferando.
Permita que eu ouça
o arcabouço de insólitos
sonetos.
Permita que eu redobre a sentinela.
Permita a espinhela da vida seca.
Permuta de vozes harmonizando
e confundindo no dilema da vida.
Permita que eu fale de vida,
de sorrir para vida,
de construir um arranha- céu.
Permita, meu céu,
a permuta lúdica
de todos os cânticos...
Permita que eu renasça,
e que a terra traga seu viço
num simplório
abraço de um mensageiro.
Mensageiro da Paz,
permita-me uma esperança...
ELAINE BORGHI
Avaré/Jaú/Campinas, é primavera de 2008.