ETERNAMENTE

Suas vidas

Como estradas paralelas,

Seguiram, lado a lado,

Não se cruzando jamais.

Não chegaram, a lugar algum...

Duas almas errantes

À procura de um porto

Esquecido no tempo.

Ela,

Amou o que pensava existir.

Ele,

Pensou amar o que não existia.

Lançaram suas âncoras no mesmo cais.

Redimiram suas culpas...

Uma gaivota solitária

Lançou um vôo alto.

O amor ressurgia

Como um sublime sonho,

Para continuar sua existência.

Eternamente!

Denise de Souza Severgnini