ALMA EM LÁGRIMAS
Minh'alma em lágrimas como a chuva,
das dores sofridas de um amor sentido...
Nem sei ao percorrer a estrada turva...
Se chegaria a teu encontro e teu abrigo.
Por sentimentos tristes, sem sentido,
fostes abortado em pensamento...
Estou sem rimas, coração partido...
Fiquei sem rumo e sem encantamento.
Não importa mais, vil ciúme perverso,
Que ao rondar traz dor e sofrimento...
Vertendo em prantos, meu lamento.
Continuarei a cantar-te em meu deserto,
ao proteger-te o nome, amor secreto...
Sem revelar-te enfim, em doces versos.
***********
Odir, de passagem pelo pranto d'alma de Elen Nunes.
***********
Obrigada,Oklima,Grande Poeta,pelo Soneto "Lágrima".Belíssimo!
Minh'alma em lágrimas como a chuva,
das dores sofridas de um amor sentido...
Nem sei ao percorrer a estrada turva...
Se chegaria a teu encontro e teu abrigo.
Por sentimentos tristes, sem sentido,
fostes abortado em pensamento...
Estou sem rimas, coração partido...
Fiquei sem rumo e sem encantamento.
Não importa mais, vil ciúme perverso,
Que ao rondar traz dor e sofrimento...
Vertendo em prantos, meu lamento.
Continuarei a cantar-te em meu deserto,
ao proteger-te o nome, amor secreto...
Sem revelar-te enfim, em doces versos.
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Odir, de passagem pelo pranto d'alma de Elen Nunes.
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Obrigada,Oklima,Grande Poeta,pelo Soneto "Lágrima".Belíssimo!
LÁGRIMA
A lágrima, parceira no jogral,
já conhece os caminhos de meu rosto.
Os caminhos correndo com tal gosto,
que mais parece pingo de cristal!
E passeia por mim tão natural,
que não precisa de qualquer desgosto.
Vestindo orvalho, em gota de sol posto,
de vez em quando faz seu carnaval!
À lágrima sentida não me nego,
nem me furto. Sequer sou-lhe adverso.
Ela faz parceria com meu ego.
Para meu pranto não deixar disperso,
seja lá onde for, eu a carrego
na alma, no meu rosto, em cada verso.
A lágrima, parceira no jogral,
já conhece os caminhos de meu rosto.
Os caminhos correndo com tal gosto,
que mais parece pingo de cristal!
E passeia por mim tão natural,
que não precisa de qualquer desgosto.
Vestindo orvalho, em gota de sol posto,
de vez em quando faz seu carnaval!
À lágrima sentida não me nego,
nem me furto. Sequer sou-lhe adverso.
Ela faz parceria com meu ego.
Para meu pranto não deixar disperso,
seja lá onde for, eu a carrego
na alma, no meu rosto, em cada verso.