De encontro ao inferno

Eu saio chapado pela cidade

pego meu carro e vou na contra mão,

vejo a morte vindo em minha direção,

pede carona, entra em meu carro

e bota a foice em meu coração.

Ela grita em silencio , um mau-humor

violento que penetra direto em minha mente.

Para dirigir está uma merda

nessa cidade iluminada,

meus olhos estão roxo,

minhas pernas blocos de pedra,

estou definhando,

sinto a besta me chamando,

seu enxofre invadindo meus pulmões.

Minha liberdade não tenho mais,

estou preso nas ferragens do meu opalão,

estou me debatendo,

enfim, a morte finca a foice em meu coração.

Está chovendo sobre mim,

isso não faz diferença

agora sou uma cria do demônio ,

não tenho memória,

estou vivendo em uma caverna mental

jogando fora minhas emoções

em um solene inferno,

onde o DNA infectado com o sangue bestial

esta nas paredes do purgatório.

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FaBytO
Enviado por FaBytO em 18/03/2006
Reeditado em 18/03/2006
Código do texto: T124724