AO JUGO E AO DESAMOR
Títeres em movimento, a conduzir história
Manipulando amor sem nenhuma maestria
Sombra sem luz, da vontade tão desconexa
Deixa-se levar pela sua autoridade complexa
O jugo traduz-se numa relação muito indexa
A índice de dominância que nela não se anexa
Cedo ou tarde rompe-se cordel de tal alegoria
Florescendo mulher que naquele corpo dormia
Falta de amor transfigura-se tal qual negro cisne
Que se vê mutilado de suas asas, sem liberdade
Desce noite durante o dia, tingindo a alma de tisne
O vôo livre desenha no coração, contido anseio
Mulher desperta exala pelos poros muita felicidade
Desamor e jugo encerram em si sempre muito receio
PS: Faltou contar as sílabas , mas não estava com vontade.