Sem cor.

São vales em multicor,

Bem ao lado do lago da saudade.

De joelhos machucados,

É tempo de promessas pagas.

Do lado mais baixo difícil é resistir.

Vejo o céu, e vou...

Voando sem asas. Sem medo, sem cor.

Translúcido e supremo.

E ainda menor.

E cheiro que permanece,

Do corpo que não envelhece,

Retrato e memória.

Era melhor,

Sem porte.

Sem nome,

Era maior.

Cansado de escrever sobre a mesma folha,

Gasta, amarelada, do contrato nunca assinado.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 01/11/2008
Reeditado em 11/11/2008
Código do texto: T1260698