Meu Credo poético

elisasantos

A palavra sem o propósito de resumir o objeto

Que não seja filha bastarda das convenções tribais

Que não seja assassina de intenções, sentimentos ou ações

Que não seja convenção para seqüestrar verdades

Que não seja arma na mão das tribos

Que não seja rótulo

Que não seja filha dos preconceitos

Que não vagueie em pobres bocas enigmáticas

Que não sirva a confissão de credos lunáticos

Que seja mais que um suspiro ao fim do orgasmo

Que seja a declaração fidedigna da alma

Do universo e da dignidade e luta

Dos verdadeiros seres humanos.

elisasantos
Enviado por elisasantos em 23/03/2006
Código do texto: T127606