1º de maio

Andar, andar, andar, sem nada, no vazio das horas...

Flores na porta dos sonhos, sem cores...

Molduras ofuscadas, vivenciadas...

Vidas, amores...

Desliza sobre o ventre da noite

Miudezas de um dia caustico

Na simetria da aurora rachada

Embalo-me sou sonho senil...

Dessa quimera translúcida, o porvir afoga!

Os campos, esses fartos de grãos.

Ensejos, bocejos, delírio matinal?

Amores afogam o peito...

Eperdus
Enviado por Eperdus em 24/04/2005
Código do texto: T12783