ARIDEZ

Horas há em que a sensação do nada me atinge,

Sinto-me perdido em meio a pensamentos

Desconexos, sem sentido, a mim adventos,

Impressão de um deserto árido, no qual sou uma Esfinge.

Ser misterioso, calado, enigmático,

A mirar a imensidão árida do deserto estéril.

Enigmas que não posso decifrá-los

Apoderam-se de mim nesses momentos,

Todos são dúvidas, emaranhados sentimentos,

Que me atingem em sinais codificados.

Complicados para entender a sua essência

Fico aturdido por não decodificá-los.

Assim, como em tempestades de areia.

Sinto meu ser como a Esfinge pelo tempo desgastado.

Talvez um dia, antes de tornar-me areia.

Veja meu ser desses mistérios libertado.

28.03.2006

Tadeu Costa
Enviado por Tadeu Costa em 28/03/2006
Código do texto: T130185
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.