INGRATA!

De que te queixas? Por que choras?

Tu nunca tiveste ouvidos para me ouvir.

Então, de que reclamas? Eu sim, eu me esforcei,

eu cresci, eu melhorei...

E fiz tudo por ti! Minha senhora...

Mas tu não entendes não vês, não amas.

Estás cega! Não compreendes que és tu mesma

que cultivas essa dor. Buscas esperança em caminhos tortos,

vida em passos mortos e... a mão de um algoz!

E em todo o furor de desatar os teus nós, perdi-me também eu.

E, todo o dia,

eu morro contigo,

a sós...

Ingrata!

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 29/11/2008
Reeditado em 11/04/2009
Código do texto: T1309684
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