INGRATA!
De que te queixas? Por que choras?
Tu nunca tiveste ouvidos para me ouvir.
Então, de que reclamas? Eu sim, eu me esforcei,
eu cresci, eu melhorei...
E fiz tudo por ti! Minha senhora...
Mas tu não entendes não vês, não amas.
Estás cega! Não compreendes que és tu mesma
que cultivas essa dor. Buscas esperança em caminhos tortos,
vida em passos mortos e... a mão de um algoz!
E em todo o furor de desatar os teus nós, perdi-me também eu.
E, todo o dia,
eu morro contigo,
a sós...
Ingrata!