Auto custo

Memória exposta,

Apelo sem resposta,

Segue a fala sem cortejo

Lúdico recreio em passeata.

Solitária ambulante

Que na banca sem festejo,

Canta a emoção nata

Do seu coração vibrante.

Com o apagar das luzes

Recolhe cacos insensatos,

Do versejar descuidado

E no saguão das cruzes

Repousa a alma inquieta,

Nos desejos deserdados.

Rotina de trapos castos

Da poesia que não se aquieta.

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 31/03/2006
Código do texto: T131552
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