ZEN
Na tarde serena,
Céu de raras nuvens de algodão.
Lençóis azuis no varal...
Na pitangueira, brincos vermelhos
E onze pardais escondidos no verde
Que voaram até o chão...
Vento, dize-me se não sabe qual é o teu dia?
Quando o vejo em tempestades,
São teus pássaros atormentados
Que vejo pousarem no mesmo quintal...
Face da mesma consciência,
Atrás da vidraça, eu,
Irmão da mesma ventura.
Rio por que sei que sabes
Que eu sei
Que somos
Um...