ZEN

Na tarde serena,

Céu de raras nuvens de algodão.

Lençóis azuis no varal...

Na pitangueira, brincos vermelhos

E onze pardais escondidos no verde

Que voaram até o chão...

Vento, dize-me se não sabe qual é o teu dia?

Quando o vejo em tempestades,

São teus pássaros atormentados

Que vejo pousarem no mesmo quintal...

Face da mesma consciência,

Atrás da vidraça, eu,

Irmão da mesma ventura.

Rio por que sei que sabes

Que eu sei

Que somos

Um...

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 08/04/2006
Código do texto: T136074
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