Fendas e prendas

Fendas e Prendas

Há uma enorme solidão quando do amor nos apartamos

Em busca de algo que nos alivie

Tentando equilibrar o que se nos exige

Na mais estranha imagem que idealizamos

Há uma dor aguda que fere como fisgada

Expondo, sem pudor, o limite do suportável

Causando dano irreparável

Deixando a alma a gemer desconsolada

Há fendas onde há que se esconder

A causa da desilusão

Distante, bem distante do coração

Que como prenda deixa-se esquecer.

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 01/05/2005
Código do texto: T14175