Mata...douro!

Quem descobrirá o véu de teu pensamento?

tuas telas de cores quentes

Teus brados emolientes

que palavras surgirão

na tua mente?

que de suores e torpores

trazem raridades em pingentes?

Carimbo-me na assinatura

de estar doente

porque procuro

no dicionário

da carne

a água viva

da tua pele

grifada...

Autoriza-me

no silêncio;

si

bi

lar

não quero dizer olá

não devo dizer Olê

eu morro

pelo verso

ocular

que de tuas mãos

como beijos em sofreguidão

dizem:Muito Prazer!

Izabella Gamellas
Enviado por Izabella Gamellas em 21/04/2006
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