Eu (I)
Eu, no meio das emoções,
sobrevivo como um golpe certeiro
dentro do abismo...
sou teu alimento,
tua canção,
teu absinto...
o veneno que te cura da solidão
e que me mata,
assim como o gozo
que não sacia.
Sou o deus e o demônio
dos teus absurdos.
Sou a fêmea
que te cerca de cheiros,
te enche de anseios
e desconhece os limites...
Eu, no meio das emoções,
sobrevivo como um golpe certeiro
dentro do abismo...
sou teu alimento,
tua canção,
teu absinto...
o veneno que te cura da solidão
e que me mata,
assim como o gozo
que não sacia.
Sou o deus e o demônio
dos teus absurdos.
Sou a fêmea
que te cerca de cheiros,
te enche de anseios
e desconhece os limites...