Eu (I)



Eu, no meio das emoções,
sobrevivo como um golpe certeiro
dentro do abismo...
sou teu alimento,
tua canção,
teu absinto...
o veneno que te cura da solidão
e que me mata,
assim como o gozo
que não sacia.
Sou o deus e o demônio
dos teus absurdos.
Sou a fêmea
que te cerca de cheiros,
te enche de anseios
e desconhece os limites...




Angela Lara
Enviado por Angela Lara em 04/05/2005
Reeditado em 19/03/2012
Código do texto: T14778
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