Espírito...

Aventuras...

Insanas loucuras

Devaneios de um solitário coração

Em busca da satisfação...

Só fetiche, sem romance, sem culpas...

Só a longínqua esperança da etérea felicidade

Na satisfação do corpo exposto sem pudor

Do espírito atento ao louco desabrochar do ardo... Prazer!

Espírito lúdico

Enaltecido pelos prazeres dos sentidos.

Inebriado pelas delicias experimentadas...

Contos libidinosos... Contos de fadas?

Estou um tanto bruxa ou ninfa encantada.

Que busca guarida em histórias adulteradas... Plágios na madrugada.

Meu espírito vaga pelas noites

Vivenciando as sensações

As solidões, paixões...

E traz no paladar os sabores de tantas bocas

As essências e suores...

De corpos que exalam desejo, luxúria

[Beijos acalorados, tantas loucuras...]

Vaga pelos jardins colhendo as flores

Machucando-se em alguns espinhos...

Vaga sem pudores

Envolvendo-se com alheias emoções

Lúdico sonho, tão explícitos, real

No instante do toque das mãos

No enlace das línguas

Homem, mulher... Sem distinção, só um desejo qualquer...

Corpos que se querem, se amam... Se ferem.

Ávidos por saciar o vazio que trazem na alma

Meu espírito traz alegria, fantasia, magia...

E beija cada boca, como anjo caído

Como se a vida não tivesse muito sentindo...

Por fome ou simplesmente, aconchego.

Meu espírito aventureiro

Vaga agora sem fronteiras, sem medos, sem barreiras.

Observadora
Enviado por Observadora em 31/03/2009
Código do texto: T1515940
Classificação de conteúdo: seguro