Boa noite.

O fogo aos poucos vai sumindo, são estrelas se entregando.

Ao longe luzes fora de foco. (Lembranças matando os silêncios).

Olhares perseguem o tempo. Que dilui na imensidão.

No jogo do amor, feridos de ambos os lados.

São sonhos de noites tão distantes, fecha os olhos para ver,

o tempo escapa entre os dedos, há vida onde quer que vá. Tão longe.

Quando já sem forças, se ajoelha o mais longe que pode.

Lutando para não sofrer, de olhos fechados,

há vida onde quer que vá, estrelas morrem por morrer, luzes apagam … boa noite!

É difícil ser mais eu e menos você. Difícil não saber.

Dos dias de outros dias, levo o tempo no bolso. Faço um caminho curto até a saudade. E fico por lá, fumando um cigarro.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 23/04/2009
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