Poesia de Bolso 28 ( Espera )

Faz frio na cidade

As horas todas de gelada espera

Que posso querer da noite que passa?

Duas horas da manhã

Num banco de praça do passeio público...

É isso também o poeta:

Sempre esperando por encontros não marcados

E esse cristal de lágrima

A lhe confundir o que é miopia ou neblina.

Se eu entrasse naquele bar defronte

E tomasse um conhaque

Talvez encontrasse para os olhos

O colírio terapêutico de um sorriso...

Aldo Guerra
Enviado por Aldo Guerra em 20/05/2006
Código do texto: T159771