CALMARIA

Comparada a uma guerra

Alguém tem que ganhar

Não tenho preferência

Prefiro não julgar

 

Ambos são fortes

Lutam muito bem

Meu sul e meu norte

Nenhum me convém

 

Prefiro a calmaria

Aquela que nunca existe

A batalha persiste

Avança, me cansa

 

Crueldade avassaladora

Destroça e corrói, apunhala e dói.

Não me consola. Me assola

Não tem nada de encantadora.

Suzanna Petri Martins
Enviado por Suzanna Petri Martins em 22/06/2009
Reeditado em 03/07/2009
Código do texto: T1661921