VERSOS ENCARNADOS PARA UMA DAMA DE VERMELHO

Quem impera nas têmperas das encruzadas

Não necessita dos meus insulsos carinhos

Não se apetece por uma paixão desatinada

Não almeja das minhas rosas colher espinhos.

Uma a uma as pétalas vão caindo

Uma a uma se desiludindo

Me dou por vencido

Mas o coração teima em resistir.

Na barra da saia de sete rubros lenços

A felicidade deixa de ser ilusão

A alegria floresce na rosa dos ventos

Só para mim, tudo permanece solidão.

Antonio Virgilio Andrade
Enviado por Antonio Virgilio Andrade em 02/06/2006
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