sem pedir licença

Sem perceber o que escrevia

Nem passei pelo papel

E tudo aquilo que um dia tive

Hoje não tenho nem quero mais

Todos aqueles versos dos cem sentidos

Ou então dos cinco que reinam aqui

Não imperavam em metros idílicos

E nem esperavam ter algo que tive

Mas nem quero que o que suceda,

Se encontre em metros tão diretos,

Tão dispersos, e nada concretos.

Em complexos raros e mal entendidos,

Mas sem qualquer tipo de fim

Mas mesmo não os querendo

Quero guardá-los num lacre em papel

E esperar que esses sentimentos

Um dia retorne com um raro troféu

E os belos versos que um dia tive

Que foram embora nas ondas do mar

E talvez num sol desses de domingo

Espero encontra-los nas ondas do cais

Gabriel Carvalho
Enviado por Gabriel Carvalho em 14/05/2005
Código do texto: T16835