Velejando as Nuvens
Eu gosto de me distrair olhando o céu,
As nuvens se movendo para o outro lado
E os sonhos vagando por aí.
Brincar de imaginar formatos para nuvens
É o mesmo que poetar sonhos;
A nuvem que parece um barco
Navegando pelas águas do oceano.
E agora parece um coração ferido
Com um enorme espaço vazio
Encharcado pelas águas deste mar azul.
De repente fez-se uma ponte de saudade
Quando eu estava no meio do caminho
A ponte desapareceu,
E eu caí no fundo do mar.
Quando eu percebi o céu estava nublado
O sonho havia terminado
Apenas a verdade começava a se formar:
A tempestade da solidão!
Movendo o meu barco para o fim do mundo.
* Este texto foi premiado em terceiro lugar na categoria Juvenil do concurso literário "I Ciranda de poesias de Londrina" em 2002.