Fresta (1)

Angélica T. Almstadter

Ah! quanto quis passear além dessa fresta

Quanto quis enxergar além dos meus olhos

Mas só sobrou essa fresta ansiosa

De pedaços...fragmentos...fim de festa...

Eu cá desviando dos meus escolhos

Só apreciando, abafando a alma amorosa

Pela fresta, me embriaguei de amores

Ah! amores que roubei para meu conforto

Poeta plantadora de sonhos

Cingi meu olhos tristonhos

E entre a euforia da vida que por ali se anuncia

E a tristeza que me desafia

Prostro-me diante dessa fresta

As vezes fazendo uma seresta

Querendo desesperadamente não morrer

Tão somente tentando viver...

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 15/05/2005
Código do texto: T17147
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