E Vira a Noite
todos
os anos,
todos os
mesmos
anos,
tenho qe ir
lá na
seabra
do alpendre,
e dar
de gosto
um beijo nela.
se não posso,
e duvido que
não,
mando
beijos e
sussuros,
através
dos que as
vestem,
vestem
as estrelas.
nossos pedaços
partiram,
como a luz,
mas que a vida
levou.
que se foram
ontem,
pra nunca
mais voltar,
num caminho
só de ida.
neste palácio,
volta não
tem.
se perde,
troça a cor
e balança
o azul.
que vira
noite
que viram
estrelas,
mas gente,
nunca mais
eles alcançam
a ser.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 12/06/2006
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