Poema de Amor

Ah! Meu amado...

Como expressar-te tanto...

Como dizer-te que não há viver sem os olhos teus...

Faltam-me as palavras...

Não me cabe o sentimento...

Extravasa, transborda...

Toma forma...

E segue até você...

Como um imã...

Como um rio que deságua no mar...

Como noite pós dia...

Dia pós noite...

Desesperadamente...

Inevitavelmente...

Ah! Meu amado...

Como dizer que morreria pelos lábios teus...

Que me aquecem...

Fortalecem-me...

Desfalecem-me...

Reescreveste minha história...

Quando cruzastes os meus olhos...

E me tocastes...

Pela primeira vez...

Num singelo cumprimento...

Renasci...

Para enxergar as estrelas...

Ouvir os sinos...

Sentir o frio, os tremores...

Perfurmar-me em jasmim...

Degustar você...

Viver um final feliz...

Eterno...

Ah! Meu amado...

Amar-te-ei enquanto me houver consciência...

Enquanto me houver vida...

Onde quer que seja...

Sinta meu querer bem...

Afagar tua alma...

Padecerei por ti...

Se assim for preciso...

Pela eternidade...

E ainda assim...

Desperta...

Completa...

Repleta...

De nosso sublime amor...

Ah! Meu amado...

Almejar-te-ei respirar você...

Em necessidade vital...

Fui inventada pra ti...

Não me soa melhor, outra serventia...

Veleja-me em puros sonhos...

Deságua em mim teu ser...

Que o desejo não finda...

Num paradoxo corporal...

E em fôlego divino...

Somos o que sempre quisemos ser...

A pura mágica de somente sermos...

Incontestáveis...

Inabaláveis...

Imensuráveis...

Amantes...

Amo-te

14/06/2006

Senhora Morrison

Senhora Morrison
Enviado por Senhora Morrison em 14/06/2006
Reeditado em 12/07/2006
Código do texto: T175426