Vale Sem Sol
fiz votos de
amor eterno,
fiz votos
escavado do
fundo da alma
de amor
sem parar.
fiz votos
de criança,
de roda-gigante,
de pipoca
e de mãos dadas
de avós.
tudo num tempo
onde mulher
se chamava Maria
e de nome, o
homem, João.
hoje,nada vingou,
partiu-se tal uma
lança;
ela se perdeu
com um príncipe
sem coroa
e eu
me troquei
por uma vale
sem sol.
o amor eterno
durou
enquanto durou.
depois, tudo
virou faísca
de tempestade.
e eu fui
abrir portas
da vida
e ela foi
aprender a
fechá-las.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 15/06/2006
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