JÁ NÃO SONHO... PENSO

Raquel Caminha

(Lindinha)

Eu já não sonho, penso, vejo e sinto o amor.

Tenho esperanças sim, pois essa força

de viver me faz amar a vida e sentir o seu calor.

Eu já imaginei ser um livro em branco,

sem memórias, mas minha imaginação

foi mais longe, devolveu-me a esperança

e arrancou-me da escuridão...

Foi nesse impasse em que eu me encontrava

que a força do amor venceu.

Pude ver que a árvore nascida entre duas rochas

estava molhada de gotas de orvalho e floresceu.

Hoje já não escrevo com dúvidas, e sim com emoções

posso olhar o horizonte sem medos, sem pavor.

Posso gritar com todas as forças dos meus pulmões

que eu reencontrei meu novo caminho de vida e amor

Hoje as lembranças me trazem esperanças.

Nessa noite eu me realizei por inteira,

as madrugadas são de alegrias e bonança,

não são mais ilusão, e sim verdadeira.

Esse poema participou de um entrelace com Ferdinando de Portugal