Pouso no Frio
desta vez,
devagar
e rosado,
sigo depois.
lustro meus
passos de carmim,
roubo da sombra
um fisco de sol,
alambro meus
lábios da
lembrança
dos seus,
mais vou depois.
desta vez,
só vou depois,
e muito ouso!
pois prá voltar,
só igual
sombra
de outro,
reencarnação
de bravos,
ou pouso
de lápide
fria.
José Kappel
Enviado por José Kappel em 20/06/2006
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