Deus o amigo sempre presente
Deus que no mundo eu não me deleite
Esquecendo em ti a verdadeira alegria,
Que eu beba na tua taça o puro leite
E coma em tua mesa o pão de cada dia.
Nas noites frias de solidão e de nostalgia
Nem o ouro e tão pouco a prata eu aceite,
Se quiser tocar-me a morte com a mão fria
Unge Senhor minha cabeça com teu azeite.
Não poderiam ajudar-me eu sei, os bons amigos,
Se me emboscassem da minha alma os inimigos
Num lugar qualquer numa noite muito escura,
Mas eu segui as marcas deixadas por seus pés
Alimentei minha fé e aprendi que somente tu és,
O amigo presente que matém minha vida segura.