Surpresa

Que surpresa, meu corpo sem controle.

Consciência a vagar, lapsos de ousadia aclamados pelo rubor torpe de lutas contra o definido.

Ao redor, as misturas, o presente do tempo,

E o seu adeus, fui eu quem falei.

Meus amigos, sou completo, muito bem, até!

Até o dia de nosso prêmio!

Como bons ratos que somos, obteremos o melhor.

Faces que se viram, são novos dias que se mostram, a janela, mesmo invisível esta alí, acredite.

Entre os barulhos das engrenagens de uma cegueira sem forma, oscila, suave, em todo horizonte, o canto interior de quem está sofrendo, só quem o está pode ouvir o grito abafado de nossos corações que inicialmente demonstram força.

Fala em intervalo, o rádio do meu dia, e convicto, divide suas penas. Nunca me deixando esquecer, que o novo precisa da morte do velho.

O amor é um mínimo embalador de corpos, e de manha, é que se verá, lá no fundo, quem estava mentindo.

Thiago Herek
Enviado por Thiago Herek em 17/09/2009
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