Ocaso

Olho-te no íntimo e sonho ver algas finas,

elegantes mimos...

Enfim: histeria silenciosa.

Não sei bem o que vejo!

Delineio apenas

a sombra do ocaso,

que por acaso, perpassa na retina

que dignamente impões!

Que sol, que carmim laranja,

explode no meu peito desprotegido...

Sinto a terra, sinto o mundo.

Estou livre, mas não sou foragido.

Sou alguém, tal qual vagabundo,

que se permite ter pensamentos violentos,

que por acaso,

ocorrem no ocaso

da minha vida!

Sou feliz assim?!

O sol está laranja carmim...

Para mim...

Harmoniae
Enviado por Harmoniae em 20/05/2005
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