SOLIDÂO

SOLIDÃO

Quando chega a solidão

a nosso peito atacar,

leva-nos a desesperar,

deixando angustiado o coração...

E sem aviso invade. Sem compaixão!

Ajeita-se e mansamente se instala.

Ai começa a dor que a nada se iguala!

Cada lembrança, uma ferida da louca e voraz paixão!

Lembro quando tremulou o primeiro clarão...

Assim começamos a nos perder e a nos desgastar.

No segundo a luz já não era a mesma em teu olhar!

Por fim, olhos opacos, sem brilho, escuridão...

Hoje, só resta a minh’alma relembrar.

E em silencio profundo a solidão abraçar, chorar...

umvelhomenino

MORDEGANE
Enviado por MORDEGANE em 20/05/2005
Código do texto: T18362